quarta-feira, 29 de junho de 2016

Tamandaré participa de Manhã Olímpica no Pacaembu




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EMEF Almirante Tamandaré participa de esportes olímpicos

Além de aprender outros esportes, os alunos conheceram mais sobre as olimpíadas e paralimpíadas.

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Matéria produzida pela Equipe Imprensa Jovem Rádio Calafrio.

Se não fosse o fato de estarem no Brasil, quem visse os alunos da EMEF Almirante Tamandaré na gélida manhã do dia 10 de junho com tantas blusas e casacos, diria que eles estavam a caminho dos Jogos Olímpicos de Inverno em alguma região do Leste Europeu. Mas os alunos dos quartos e quintos anos estavam mesmo era a caminho do Pacaembu, onde aconteceria o Projeto Manhãs Olímpicas.
Promovido pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, o Projeto acontece no Complexo Esportivo do Pacaembu. O evento tem como objetivo fazer com quem crianças e adolescentes, de 6 a 12 anos, conheçam na prática as modalidades esportivas olímpicas e paralímpicas que estarão presentes nos Jogos Rio 2016.

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Ao todo são oferecidas 15 modalidades de esporte como futebol, taekwondo, badminton, rugby, ginástica artística, judô, tênis, atletismo, handebol, vôlei, basquete, tênis de mesa e outros. “Foi um evento muito positivo para os alunos, pois vivenciaram esportes novos, também puderam identificar as dificuldades dos atletas deficientes e observar a importância do trabalho em equipe”, comentou a professora de Educação Física, Suellen Aparecida Rodrigues de Oliveira.
O Projeto também é uma forma de incentivar as crianças a praticarem mais esportes. Segundo o coordenador das atividades do evento, Fabrício Aparecido de Souza, “é uma oportunidade das crianças conhecerem outros esportes que não têm na escola, vivenciar e praticar outras modalidades esportivas”.

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O Completo Esportivo conta com campo de futebol; piscina olímpica aquecida; ginásio poliesportivo coberto; quadra externa de tênis; quadra poliesportiva externa com iluminação; pistas de Cooper etc.
As Manhãs Olímpicas acontecem todas as sextas-feiras, das 9h às 13h, até o dia 31 de agosto. Podem participar alunos das redes estaduais, municipais e particulares de ensino.
Mais informações e agendamentos podem ser obtidos pelo telefone 3396-6408.
Saiba mais sobre a Imprensa Jovem, Rádio Calafrio e a EMEF Tamandaré


Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes

terça-feira, 28 de junho de 2016

Blogs de crianças e adolescentes da SME reportaram encontro sobre educomunicação na Zona Norte de São Paulo

Escola de Comunicação e Arte - ECA - Universidade de São Paulo - USP

Departamento de Comunicações e Artes - CCA

VOCÊ ESTÁ AQUIBlogs de crianças e adolescentes da SME reportaram encontro sobre educomunicação na Zona Norte de São Paulo

Blogs de crianças e adolescentes da SME reportaram encontro sobre educomunicação na Zona Norte de São Paulo

Super Destque da Notícia: 
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“Nossa escola Almirante Tamandaré, os alunos da Rádio Calafrio, eu e a professora Ludmila gostaríamos de agradecer imensamente a possibilidade de participar de um evento efetivamente educomunicativo como o de 11/11/2015”. É o que afirma a Profa Maria Madalena Iwamoto Sercundes, em mensagem ao Prof. Ismar Soares, sobre a presença de professores e estudantes da EMEF "Almirante Tamandaré" ao encontro intitulado "Diálogo sobre Educomunicação e TICs como possibilidades pedagógicas", com a presença do Prof. Ismar de Oliveira Soares, do Núcleo de Comunicação e Educação – NCE, da Universidade de São Paulo - ECA - USP e da Mestra Paola Prandini, formadora no Programa Nas Ondas do Rádio SME SP, no auditório da biblioteca do Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo.
O debate fez parte da 1ª Mostra de Educação que a Divisão de Orientação Técnico-Pedagógica da Diretoria Regional de Educação Jaçanã Tremembé havia promovido entre 6 e 11 de novembro de 2015.
O agradecimento da professora vinha acompanhado do link para o blog da escola, onde se encontrava depositada a cobertura educomunicativa realizada pela equipe de estudantes que a acompanhou ao evento.
Afirma o texto da cobertura: “Os alunos fizeram alguns questionamentos sobre Educomunicação ao Prof. Dr. Ismar de Oliveira Soares e a Paola Prandini tais como, se eles acreditam que, com o passar do tempo, passe a fazer parte das disciplinas da escola. O professor Ismar disse que não acredita que "a Educomunicação entre como uma disciplina, mas sim como um procedimento que envolve os alunos através de projetos, e a esperança é de que esse movimento cresça até que toda a escola seja educomunicativa." Já Paola Prandini afirma que "é uma área que pode abrigar diversos temas, ela pode estar em qualquer aula: Matemática, História, Geografia, Artes... cabe em qualquer conteúdo no campo da Educomunicação, entendendo esses conteúdos como um campo transversal," e citou que o projeto da Rádio Calafrio já é um exemplo educomunicativo”. 

Prof. Ismar entrevista Letícia, de 9 anos
Afirma, ainda, o texto da matéria publicada no blog da escola que a aluna Letícia Medeiros da Silva, de 09 anos, do 3ºC, Ciclo de Alfabetização, também foi entrevistada pelo professor Ismar que perguntou a ela se estava gostando de participar do projeto e citou que em outros países como Colômbia, Peru, Argentina, Chile, México, Equador também há projetos educomunicativos, uma vez que a estudante falou que, a partir do próximo ano, pretende estudar espanhol e inglês para ampliar o currículo. Além disso, mencionou aos palestrantes que já produziu um vídeo sobre glutamato monossódico, como parte de um dos projetos desenvolvidos na escola sobre Alimentação Saudável. O educador disse que passaria o vídeo da aluna  para os estudantes da Faculdade de Saúde Pública, da USP, que também produzem vídeos sobre o mesmo tema. Veja a cobertura completa:

Imprensa Jovem

O evento contou também com a presença da Profa. Mara Degilio, da EMEF "Martin Francisco", que também havia levado os alunos que fazem parte do projeto de Imprensa Jovem. A matéria produzida pelos alunos da Marin Francisco apresenta, além de um texto preciso, uma série de fotos que ilustram com muita riqueza a sequência das atividades ocorridas na biblioteca do Centro Cultura da Juventude: 
Os blogs dos alunos registraram a participação de Cláudia Regina Dias Branco, responsável de DOT-P, Shirley Diniz e Kleber Silva, da DRE JT, assim como de Carlos Lima, responsável pelo Programa Nas Ondas do Rádio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. 

Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes

segunda-feira, 27 de junho de 2016

EMEF Almirante Tamandaré no torneio de xadrez

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EMEF Almirante Tamandaré no torneio de xadrez

Alunos de 8 a 14 anos da escola disputaram a competição com várias escolas municipais.
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Matéria produzida pela Equipe Imprensa Jovem Rádio Calafrio.
Ele já foi considerado difícil e até mesmo elitista até pouco tempo. Pelo menos foi o que a equipe da Imprensa Jovem da Rádio Calafrio descobriu pesquisando em vários sites sobre esse esporte. Hoje, felizmente, o xadrez já faz parte de grande parte das escolas públicas graças aos benefícios pedagógicos de sua prática. Ele é um jogo que trabalha vários valores como responsabilidade, ética, autoconfiança, criatividade e socialização.
Com mais de seis anos de Projeto de Xadrez e mais de cinco títulos conquistados, a professora de Educação Física, Regina Ferreira Nascimento, acompanhou os alunos da EMEF Almirante Tamandaré ao campeonato dos Jogos Estudantis de Xadrez, na modalidade por equipe. Em entrevista à Imprensa Jovem da Rádio Calafrio, a professora comentou que procura incentivar os alunos a participar de várias competições em São Paulo e, até mesmo, em Guarulhos.


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Como não é possível levar todos os alunos, a professora explicou que procura selecionar aqueles que, por meio das aulas, amadurecem o raciocínio lógico, a concentração, a memória e, com isso, conseguem melhor movimentação de peças para dar o xeque-mate.
Os Jogos Estudantis de Xadrez ocorrem anualmente e podem participar alunos das unidades da Rede Municipal de Ensino. As disputas estão cada vez mais acirradas e dessa vez a escola não se classificou. “Não conquistamos as primeiras colocações, mas vê-los competindo e participando de forma intensa e dedicada é muito gratificante. O mais importante dessas competições é que elas levam o aluno a um amadurecimento emocional e a uma independência comportamental. O torneio não é apenas uma oportunidade de colocar em prática o que aprenderam, mas também onde aprendem a lidar com a vitória ou com a derrota. É nesse momento que o respeito ao adversário e o caráter são colocados à prova”, explica a professora Regina.


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O campeonato dos Jogos Estudantis de Xadrez da Secretaria Municipal de Educação é um torneio por equipe com categorias sub-8, sub-10, sub-12 e sub-14 e a primeira etapa ocorreu no Centro Educacional Unificado (CEU) Jaçanã nos dias 7 e 10 de junho.
Saiba mais sobre a Imprensa JovemRádio Calafrio e EMEF Tamandaré 
Contribuição: Ludmila Mignaco
                        POIE Maria Madalena Sercundes

sábado, 18 de junho de 2016

PEDICULOSE? O QUE É?

Um dos cuidados que devemos ter no ambiente escolar é em relação à pediculose. Mas o que é isso?
Os alunos do 1º ao 5º ano, aprenderam o que é, tipos de piolho, ciclo de reprodução, proliferação, sintomas, tratamento, prevenção, ou seja, direitos de aprendizagem que devem ser garantidos e compartilhados não apenas na escola, mas disseminados com os pais, responsáveis, familiares, amigos.
O resultado dessa sequência didática foi muito produtivo, além de aproveitar para valorizar as culturas que falam o espanhol da nossa comunidade, com o desenho "O mundo de Piojos", que depois de exibido, alguns alunos traduziam e se sentiram protagonistas infanto-juvenis. A experiência, nesse sentido, foi excelente!

Primeiramente, foi exibida uma reportagem do Dr. Júlio Viana Barbosa, especialista em pragas, do Instituto Oswaldo Cruz, afirmando que em todas as escolas, há pelo menos uma criança que apresenta esse problema e que é uma das pragas mais antigas do mundo. Confira a seguir:

TV Globo | Fantástico: Mitos e verdades sobre piolhos



Vídeo do Dr. Júlio Viana Barbosa, especialista em pragas, do Instituto Oswaldo Cruz, explicando os principais aspectos da pediculose e como tratá-la de maneira, simples adequada e rápida, veja:

Pente fino: tudo o que você sempre quis saber sobre piolhos



Vídeo do Programa Bem Estar Piolhos, de 27/02/2012

 

Enquanto os vídeos foram exibidos, a POIE fazia pausas para explicar cada parte e reforçar ou dirimir as dúvidas que os alunos apresentavam. Além disso, foi enfatizada a precaução em "métodos inadequados" de tratamento que podem levar até à morte. Por isso, vamos deixar relatar a seguir, as dicas de tratamento do Dr. Júlio Viana Barbosa.

TRATAMENTO:

- um recipiente
- uma medida de água 
- uma medida de vinagre
- algodão
- xampu
- condicionador
- pente fino

Como proceder:

- Colocar em um recipiente a mesma quantidade de água e vinagre, misturar e molhar o algodão nessa mistura e passar nos fios do cabelo, a fim de que as lêndeas se desgrudem. Utilizar no cabelo inteiro, do couro cabeludo às pontas, deixando agir por algum tempo;
- Lavar os cabelos com xampu;
- Em seguida, passar bastante condicionador e utilizar o pente fino do couro cabeludo às pontas, para que os piolhos e lêndeas se soltem facilmente.

DICA: MESMO QUE NÃO HAJA CASO DE PEDICULOSE, É RECOMENDÁVEL PASSAR SEMPRE O PENTE FINO NOS CABELOS COMO FORMA DE PREVENÇÃO E HIGIENE PESSOAL.

Ao final, foi exibido um curtametragem, em espanhol, "Un Mundo de Piojos", e nossos alunos bolivianos tiveram a oportunidade de: traduzir cada fala aos demais colegas da sala, compartilhar a língua espanhola, atuar como protagonistas infanto-juvenis, dando voz e vez às outras vozes que se fazem presentes no nosso contexto escolar.

02/02/2016

Pente fino: tudo o que você sempre quis saber sobre piolhos


Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)
Desidratação, insolação e intoxicação alimentar são alguns dos riscos que vêm à memória quando falamos do verão, temporada em que as temperaturas alcançam marcas acima dos 40°C em algumas cidades. O que muita gente não sabe é que o período de calor também favorece a infestação por piolhos, um problema que atinge a humanidade há milhares de anos. Aliado ao verão, a aglomeração diária de crianças no início do período escolar no mês de fevereiro contribui para o ambiente ideal para o piolho se proliferar. O biólogo Júlio Vianna Barbosa, pesquisador do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolve atividades educativas sobre o problema que ainda é alvo de preconceito.
Em entrevista, Júlio esclarece que o piolho é um inseto que provoca uma doença (a pediculose, causada a partir da infestação pelo inseto Pediculus humanus humanus), aborda mitos e verdades sobre o assunto e defende ações educativas como a mais importante estratégia para um tratamento eficaz.
Como é seu ciclo de vida?Os piolhos passam por três estágios de desenvolvimento. A fêmea do piolho coloca seus ovos, conhecidos como lêndeas, envoltos numa espécie de cola que os adere aos fios de cabelo. De sete a dez dias depois, estes ovos liberam as ninfas – nome do estágio do  piolho logo que sai do ovo. De nove a 12 dias depois, as ninfas chegam à fase adulta. Nesse estágio, os piolhos vivem cerca de 30 dias e vão se alimentar com sangue e acasalar, reiniciando o ciclo. A fêmea produz, em média, de 150 a 300 ovos ao longo da vida. A temperatura elevada é um fator importante para a proliferação dos piolhos. Quanto maior a temperatura, mais acelerado é o desenvolvimento do piolho dentro do ovo. Por isso, há maior incidência do inseto no verão.
Como acontece a transmissão?
Apesar de ser um inseto, o piolho não tem a capacidade de voar, uma vez que não possui asas, e nem de pular, pois não possui pernas adaptadas para o salto, como é o caso da pulga. A transmissão pode ocorrer de duas maneiras: por meio do contato direto, encostando cabeças para tirar uma fotografia, por exemplo, ou pelo compartilhamento de objetos de uso pessoal, como pentes e escovas, prendedores e lenços de cabelo, bonés, capacetes, travesseiros, entre outros.

É verdade que a transmissão pode estar relacionada à falta de higiene?
Não. Isso foi um conceito muito tempo atrás. Independentemente de renda, sexo ou idade, qualquer pessoa pode ter piolho, desde que não esteja atenta ao compartilhamento de objetos de uso pessoal.

Como prevenir?
Por meio de uma medida simples é possível impedir a proliferação da pediculose. Evite compartilhar objetos de uso pessoal, como bonés, pentes e escovas, prendedores de cabelo, lenços, bandanas ou capacetes. 

O que causa a coceira?
A coceira é o primeiro sintoma da manifestação da pediculose e acontece devido à reação do corpo à alimentação do piolho. Para conseguir se alimentar do nosso sangue, o piolho utiliza  duas substâncias presentes em sua saliva. Ao encontrar um vaso sanguíneo, o inseto injeta saliva naquele local. Uma enzima anestésica impede que o homem sinta dor no momento em que o aparelho bucal do inseto penetra no couro cabeludo. Durante a alimentação, outra enzima entra em ação: com função anticoagulante, ela evita que o sangue coagule no intestino do piolho. A combinação destas substâncias promove uma reação do corpo humano, manifestando-se na forma de coceira intensa, um incômodo que geralmente começa atrás da orelha ou na região da nuca. Outro sintoma que pode se manifestar especialmente em crianças, dependendo da quantidade de piolhos, é o desenvolvimento de anemia.

Qual a forma mais eficaz de se eliminar os piolhos?
A melhor forma de se eliminar os piolhos é por meio do uso diário de pente fino. Para isso, a criança deve ser posicionada de costas, sentada, com um pano branco nos ombros para facilitar a visualização dos piolhos retirados. Com o cabelo dividido em partes, o pente fino deve ser usado da base até o final dos fios. Para facilitar, pode ser utilizado um creme de pentear. Essa recomendação é fundamental, porque os produtos disponíveis atualmente não têm efeito sobre a lêndea, que é o ovo do piolho.  Para retirar a lêndea, é recomendável que se utilize uma mistura de água e vinagre, na mesma proporção. Passe um pedaço de algodão molhado com a solução em três ou quatro fios de cabelo, da raiz até as pontas. Essa é uma receita caseira segura, que não traz riscos à saúde humana.

Qual é o risco de se utilizar métodos alternativos de combate à doença como inseticidas ou tinturas de cabelo?
Nenhum tipo de produto deve ser utilizado sem recomendação médica. O couro cabeludo funciona como uma espécie de esponja que absorve o que é aplicado na cabeça. Portanto, é preciso ter cautela. As tinturas de cabelo e os inseticidas podem até matar os piolhos, mas não eliminam as lêndeas. Além disso, esse tipo de material contém substâncias tóxicas que podem provocar lesões e infecções na criança. Outro mito comum consiste no uso de plantas, comumente associado a tratamentos naturais. Contudo, seu uso indevido pode gerar alergias e também deve ser evitado.

Existe um mito sobre a presença de lêndea morta no couro cabeludo. Você pode explicar?
Quando o piolho sai da lêndea, o ovo onde se desenvolveu, deixa para trás uma casca vazia. Devido à cola que adere as lêndeas no fio de cabelo, elas permanecem lá por muito tempo, surgindo, assim, a ideia de que poderia ser lêndea morta.

Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Projeto Transição - Docência compartilhada 6° anos


Jogos corporais: Olhar e Espelho


Os estudantes dos 6° anos contam com aulas de docência compartilhada no seu currículo e dentre essas aulas há um projeto desenvolvido pelas professoras Ediná (Português) e Carolina (Sala de Leitura) chamado "Transição: Dando Voz ao aluno". 
O objetivo do projeto é auxiliar os estudantes a fazerem a transição do 5° para o 6° ano, período repleto de mudanças e adaptações e escutar suas principais dificuldades para construir juntos possibilidades de adaptação ao novo contexto.
Dentre as atividades, estamos trabalhando com a capacidade humana de empatia. Iniciamos o trabalho com uma história indígena norte-americana chamada "O silêncio" que apresenta a maneira indígena de encarar o mundo e o outro: sempre com atenção, silêncio e escuta, antes de agir. Maneira bem diferente das pessoas urbanas que primeiro falam para depois ouvir, demostrando pouca empatia.
Após a leitura, os alunos comentaram situações reais de falta de empatia e de empatia e passaram a criar em grupos textos com situações de empatia e falta de empatia.
Para complementar as leituras e discussões, os alunos foram convidados a realizar jogos corporais (do olhar e do espelho) para vivenciarem na prática a empatia e se sensibilizarem a olhar o outro com atenção e cuidado, antes de falar ou fazer julgamentos.
A seguir  o texto lido pelos alunos:

O Silêncio
Nós os índios, conhecemos o silêncio.  Não temos medo dele. 
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras. 
Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento. 
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam. 
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes. 
Observa os anciões para ver como se comportam. 
Observa o homem branco para ver o que querem. 
Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos,
e então aprenderás. Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.
Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando. 
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola. 
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões
nas quais todos interrompem a todos,
e todos falam cinco, dez, cem vezes. 
E chamam isso de "resolver um problema". 
Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. 
Precisam  preencher o espaço com sons. 
Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir.  
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase. 
Sempre interrompem.
 Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive. 
Se começas a falar, eu não vou te interromper. 
Te escutarei. 
Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo. 
Mas não vou interromper-te.
 Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste,
mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
 Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei. 
Terás dito o que preciso saber. 
Não há mais nada a dizer. 
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes. 
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio. 
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando,
e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas. 
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.

Colaboração: Carolina Cortinove (POSL)

Alunas participam de evento no DIPED Jaçanã-Tremembé


No dia 07 de junho de 2016 as alunas Larissa, Viviane, Julia, Camila, Camilly e Natália (9°ano) foram convidadas pela Profa. Raquel, professora e supervisora,  a participarem do curso para gestores "Educação Direito de Todos" no DIPED (Divisão Pedagógica).
Durante o evento, as estudantes fizeram uma pequena mostra do "Sarau Vozes Negras",  lendo poemas de autores negros, orientado pela professora Carolina de Sala de Leitura e realizado na nossa escola em 2015. Para relembrar do sarau, clique aqui:


Parabéns as  alunas por representar nossa escola!




Colaboração: Professora Carolina Cortinove (POSL).

9º anos visitam Biblioteca Álvares de Azevedo







Nos dias 03 e 09 de junho de 2016 os estudantes dos 9º anos da nossa escola visitaram a Biblioteca Àlvares de Azevedo. A biblioteca está localizada no bairro na Praça Joaquim José da Nova, s/n, Vila Maria.
A atividade é parte da aula de TCA (Trabalho Colaborativo de Autoria) que acontece no contraturno escolar e é orientada pelos professores Carolina (Sala de Leitura), Marco (Informática) e Michele (História). O objetivo da visita foi apresentar esse equipamento público importante do bairro e estimular os alunos a utilizarem esse espaço para pesquisa e entretenimento.
Durante a visita os estudantes e professores foram recebidos pela coordenadora da biblioteca Elaine e demais funcionárias e puderam realizar o cadastro de seus dados e documentos para poderem confeccionar suas carteirinhas da biblioteca.
Além disso, tiveram uma visita monitorada por todos os espaços da biblioteca como acervo circulante, acervo infantil, telecentro, auditório, acervo audiovisual, setor de revistas e jornais e área externa.

Para mais informações sobre a biblioteca visite o site:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/alvaresdeazevedo/

Veja mais fotos em:
https://www.flickr.com/photos/emeftamandare_sp/albums/72157669718988286



Colaboração: Carolina Cortinove (POSL)