quinta-feira, 26 de abril de 2018



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EMEF Tamandaré viaja pela cultura boliviana por meio do Scratch

Projeto incentiva conhecer imigrantes bolivianos e recontar suas histórias utilizando conceitos de lógica de programação
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Os estudantes do Projeto de Informática com ênfase em Robótica e Gamificação da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Tamandaré, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Jaçanã/Tremembé, desenvolveram uma atividade para trabalhar a cultura boliviana, muito presente no bairro da Vila Maria Alta, onde está localizada a escola.


Na manhã do dia 5 de abril, os alunos assistiram ao documentário “No Desistas”, sobre a imigração de bolivianos para a cidade de São Paulo. A exibição contou com a presença da boliviana Norka Karina Rodriguez Fuentes, mãe de uma das alunas do projeto, que conversou sobre sua terra natal. 

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Nascida em Oruro, na Bolívia, e há 12 anos no Brasil, Norka Fuentes também conversou com a Imprensa Jovem Rádio Calafrio. “Falamos três idiomas: quéchua, aimará e castelhano. Minha cidade mudou muito nos últimos anos, está mais moderna, mas no campo ainda é comum as mulheres vestirem roupas coloridas e usarem um espelho no chapéu. Esse espelho mostra que a moça ainda não é senhora, ou seja, não é casada. Há muitos casamentos arranjados no campo, geralmente as meninas se casam aos 15 anos. Há leis que protegem a criança e o adolescente, mas só começaram realmente a funcionar com o presidente Evo Morales. O serviço público na Bolívia não é como aqui. Pagamos uma taxa para consultar um médico, para ser internada e a alimentação não é das melhores nos hospitais. Viemos para cá para trabalhar, para melhorar de vida e aqui é muito bom, mas sinto muito falta do meu país”, contou Norka.

Em seguida, foi proposto um projeto para os alunos desenvolverem, ao longo do mês, uma animação no Scratch, linguagem de programação que permite criar histórias e jogos. O objetivo é divulgar algum ponto interessante da cultura boliviana ou da história dos imigrantes que lhes chamou atenção, trabalhando os conceitos de gamificação e robótica. Os alunos já produziram animações da cidade de Oruro, de danças folclóricas como a saya boliviana e também criaram pequenas narrativas, utilizando frases em castelhano. E isso é só começo, vem muita coisa boa por aí produzida pelos pequenos programadores!


Contribuição: POIE: Maria Madalena Sercundes

segunda-feira, 23 de abril de 2018

INICIAÇÃO À ROBÓTICA NA TAMANDARÉ

Objetivos:

- apresentar o kit de robótica aos 5º anos para início de um trabalho de robótica e explicação das funções de cada peça;
- incentivar o trabalho em equipe, o protagonismo infanto-juvenil;
- explorar e experimentar diferentes tecnologias;
- conhecer e apropriar-se das tecnologias para refletir e buscar soluções para desafios, com liberdade de escolha;
- propiciar um ambiente colaborativo, criativo, investigador para o desenvolvimento da autonomia, pensamento analítico;
- apropriar-se da tecnologia na prática e do aprender fazendo, próprios da cultura maker;

Público-alvo: alunos do 5º ano - Ciclo Interdisciplinar

Aprender fazendo, brincando







































Presença da POIE Rose, da EMEF Antônio Sampaio Domingues para estágio na nossa escola. Foram dois dias em que os alunos puderam mostrar um pouco das criações com o kit de robótica quanto da linguagem de programação.



Alegria em ver o resultado de um trabalho em equipe




Criar uma ferramenta para apanhar objetos, colher frutas e poder testá-la em um pé de goiaba da própria escola - associar tecnologia à natureza





Aliar a robótica à criação de objetos que fazem parte de outros projetos realizados como o Imprensa Jovem


Criatividade, autonomia para exploração


Criação de objetos com poucas peças porque a escola ganhou um kit de robótica






 

Trabalho em equipe para produções colaborativas e socializá-las com outros alunos e em outros ambientes





Clique para ver o álbum de fotos da Robótica: https://www.flickr.com/photos/emeftamandare_sp/albums/72157694051195081

Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes

quinta-feira, 19 de abril de 2018


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Acolhimento e diálogo marcam o retorno das aulas na EMEF Almirante Tamandaré

Escola dá boas-vindas aos alunos com muita música, dança e reflexão sobre 2018
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Matéria produzida pela Imprensa Jovem Rádio Calafrio
O ano começou animado para alunos e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Tamandaré (Diretoria Regional de Educação (DRE) Jaçanã/Tremembé), na Vila Maria Alta. A programação de acolhida foi repleta de atividades práticas e reflexivas, colocando professores e alunos no ritmo que as férias costumam tirar.

Os alunos do sexto ao nono ano tiveram um momento de reencontro com os amigos para contar as novidades e para interagirem com novos colegas, vindos de outras unidades escolares.

“Esse momento de socialização e de acolhimento faz parte dos valores da escola, que visam o respeito, as relações interpessoais e o bem estar de todos. O acolhimento é uma prática educativa importante para que os alunos sintam-se bem recepcionados e estimulados para os novos desafios que virão”, disse a assistente de direção Marília Infante de Lucena.

Em seguida, os alunos participaram de atividades corporais e de muita dança na quadra, espantando o sono e a preguiça do fim das férias. Para finalizar, já em sala de aula, os alunos refletiram sobre o texto “As quatro estações” (autor desconhecido). Através de uma dinâmica de coletividade, eles puderam expor suas ideias sobre projetos e sobre o ambiente escolar. “Eu achei bem legal ter um tempo para conversar com meus amigos e as aulas também foram bem divertidas”, disse Victor Fernandes Matias da Silva, aluno do oitavo ano.

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E como cada fase pede uma recepção diferente, a diretora Vanessa Mesquita recepcionou os pais dos alunos do primeiro ano, dando informações sobre a escola e a rotina dos primeiros dias, apresentando a proposta de ensino e de como podem ajudar nas atividades dos filhos. Já as crianças acompanharam a professora para conhecer os espaços e os professores da escola e desenvolveram brincadeiras e rodas de conversa.

Assim como ocorreu no período da manhã, os alunos do segundo ao quinto também desfrutaram de um momento de socialização e, em seguida, cada professora realizou atividades com dinâmicas envolvendo jogos, arte e leitura.

”Foi um dia pensado exclusivamente para eles, com atividades diferenciadas, aproveitando o momento de descontração e também desenvolvendo atividades para ouvi-los sobre o que pensam da escola e como gostariam que ela fosse e também a respeito dos compromissos que poderão assumir durante o ano”, explicou o coordenador pedagógico Marcos Canadas. 

Disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/Acolhimento-e-dialogo-marcam-o-retorno-das-aulas-na-EMEF-Almirante-Tamandare

Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes



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Um basta à intolerância

Dia da Família na EMEF Tamandaré apresenta mostra cultural sobre Direitos Humanos
intolera_740_x430.jpgPara fechar o ano com chave de ouro, a EMEF Almirante Tamandaré (DRE JT) realizou no dia 2 de dezembro a Mostra Cultural com a temática intolerância. Dividido em vários eixos como racial, sexual, religiosa, cultural, social, necessidades especiais etc, o assunto foi trabalhado e apresentado pelos alunos do primeiro ao oitavo ano através de exposições, danças, teatros, saraus e apresentações musicais.

"Nossa Mostra Cultural teve como enfoque buscar reflexões sobre a intolerância que permeia as relações cotidianas. Vivemos hoje em um mundo cheio de diversidade e, infelizmente estas, muitas vezes, não são respeitadas. Com o objetivo de trabalhar essas questões, durante o ano letivo foi desenvolvido atividades e ações para uma real reflexão acerca da intolerância que vivenciamos no dia a dia, culminando em nossa Mostra Cultural, que trouxe várias atividades recheadas de diversão e conhecimento para as famílias", explicou Kelly Andressa Pereira Nieuwenhoff, assistente de direção.

Sob orientação da professora da sala de leitura, Carolina Cortinove, os 5ºs e 6ºs anos apresentaram a exposição Donas da Rua da História, projeto inspirado no Projeto Donas da Rua de Maurício de Sousa, que apresenta mulheres importantes da história. Também foi apresentado pela professora trabalhos de slam e, em parceria com as professoras dos quintos anos, uma mostra de trabalhos sobre bullying. A professora Valéria Silva, também da sala de leitura, apresentou os cordéis dos alunos dos 3ºs e 4ºs anos com a participação das professoras do 4º ano e do Projeto Música e Movimento da professora Carolina Cortinove. 

Na área esportiva, sob orientação das professoras Regina Ferreira do Nascimento e Ana Cláudia Costa do Nascimento, os alunos apresentaram a intolerância no esporte, mostrando também o outro lado do esporte com atitudes positivas. Já os alunos dos 6ºs aos 8ºs anos lotaram a quadra com muita dança e valorização da cultura afro-brasileira com a professora Raquel da Costa Vieira.

Com apoio da melodia suave da cantora Ana Vilela, os alunos dos 1ºs anos cantaram "Trem Bala", resgatando os valores familiares, o amor e o respeito ao próximo. Em seguida, os alunos do Projeto de Percussão agitaram o público trabalhando os preconceitos raciais, ao imigrante e contra a mulher.

Os 3ºs anos trabalharam com o eixo racial e com vivências individuais e coletivas dos alunos e professores ao longo do bimestre. Sob orientação da professora Tânia Cavalcanti os alunos dançaram a música Pérola Negra, interpretada pela cantora Daniela Mercury. "Trabalhamos durante todo o ano as diferenças como as raciais e as físicas e apresentamos como produto final um trabalho que enaltece a cultura afro-brasileira, valorizando também a pintura corporal", disse a professora Tânia. 

Foi apresentada ainda a peça Flicts, que conta a história de uma cor diferente que não consegue se encaixar nem mesmo no arco-íris. Baseada no livro do cartunista Ziraldo, a apresentação do Projeto Academia Estudantil de Letras (AEL), com orientação das professoras Valéria Silva e Vanice Morell, contou ainda com a dança “Somos todos coloridos”. Outras disciplinas como Geografia, História e Matemática desenvolveram, juntas, os assuntos misoginia, preconceito social, religioso e ao imigrante sul-americano. 

A Imprensa Jovem Rádio Calafrio esteve presente com um cenário de combate à homofobia e tocando vários gêneros musicais, mas especialmente músicas da Era Disco dos anos 1970. 

Disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/Um-basta-a-intolerancia

Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes