Ontem, os alunos dos 3º anos juntamente com as professoras Daniela, Flávia e Neide tiveram a oportunidade de visitar o Museu do Futebol. Como é um museu interativo, os alunos aprenderam bastante porque foram acompanhados de monitores, além de se encantarem com todo esse universo futebolístico.
Os alunos amaram o passeio, já que esse esporte faz parte da nossa cultura .
Arte e emoção marcam comemoração dos 10 anos da Imprensa Jovem
Evento contou com a presença de 180 pessoas, entre estudantes, professores e gestores participantes do projeto
Crédito: Regina Vilela
Por Núcleo de Educomunicação da SME
Na terça, 15 de novembro, o Auditório
Prestes Maia da Câmara Municipal, mais conhecido como plenarinho, foi
palco de uma grande festa: o Seminário Nas Ondas do Rádio – 10 Anos da
Imprensa Jovem. As 180 pessoas que lotaram o espaço, em sua maioria
estudantes, professores e gestores participantes do projeto, foram
brindados com um verdadeiro show marcado pelo protagonismo das crianças e
jovens que fazem o dia-a-dia das 150 agências de notícias espalhadas
nas escolas municipais da cidade. Não faltaram relatos e depoimentos
emocionados e emocionantes, música, declamação de poesia, cobertura
educomunicativa, lançamento do concurso de fotografias “Meu Bairro é
Zica” e, ao final, um animado “parabéns para você” cantado em coro por
todos os presentes.
O seminário foi aberto com música e poesia pelos integrantes do
projeto “Arte e Intervenção Social”, desenvolvido desde 2013 na Escola
Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Profº Aurélio Arrobas Martins, da
Diretoria Regional de Educação (DRE) de Itaquera, sob coordenação do
professor Daniel Carvalho de Almeida. Neste ano, eles lançaram o segundo
volume do livro “Entre versos controversos: o canto de Itaquera” e
conquistaram o primeiro lugar no Prêmio Paulo Freire de Qualidade de
Ensino Municipal.
Ao longo de todo o evento, os jovens músicos e poetas de Itaquera
encantaram o público recitando poesias de sua autoria. Os versos, de
fato, colocavam o dedo na ferida de controvérsias bem atuais, como a
manipulação da mídia comercial, o machismo e a tentativa de criminalizar
a ocupação das escolas estaduais em São Paulo.
“Arte e Intervenção Social” brindou o
público com poesia. Na foto, o coordenador do projeto, Daniel Carvalho.
Crédito: Regina Vilela
Os dois casais de mestres de cerimônias
do seminário também deram um espetáculo à parte. Além de conduzir a
programação e apresentar de forma precisa e descontraída cada convidado,
os jovens Isabela Rosa, Gabriel Dias, Maria Eduarda Silva de Oliveira e
Luis Felipe Oliveira contaram sobre suas trajetórias na Imprensa Jovem.
Houve ainda a exibição de dois vídeos curtos produzidos especialmente
para o evento. O primeiro, uma versão condensada do documentário sobre a
Imprensa Jovem feito por Tainá Shimoda, pode ser conferido abaixo:
O documentário foi o trabalho de conclusão de curso (TCC) de Tainá, que
se formou neste ano em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo (ECA/USP). A jovem trabalha com
educomunicação desde 2006, quando era estudante na escola Nossa Senhora
das Graças e participou de um projeto. “Queria fazer o TCC sobre algo de
que eu realmente gostasse. Por isso uni audiovisual e educomunicação”,
contou.
O outro vídeo exibido foi produzido pelos formadores do Núcleo de
Educomunicação com depoimentos de pessoas chave na história da Imprensa
Jovem. O resultado pode ser conferido aqui:
Diálogo I – A voz e a vez do(a) jovem educomunicador(a) - Gabriela
Vallim, Cícero Ivanilson Silva, Dodô Calixto e Laís Costa compuseram a
mesa “Diálogo I – a voz e a vez do(a) jovem educomunidor(a)”. A mediação
foi do professor Ismar Soares, do Núcleo de Comunicação e Educação
(NCE) da ECA/USP, que de 2001 a 2004 desenvolveu o projeto piloto
Educom.Rádio, embrião do Programa Nas Ondas do Rádio.
O professor Ismar Soares, do NCE/ECA/USP, também se rende ao selfie, com Gabriela Vallim. Crédito: Regina Vilela
Gabriela contou que começou a participar da Imprensa Jovem em 2007,
quando estava na 7ª série. Ela cursou Jornalismo e criou uma agência de
notícias que está iniciando um projeto educomunicativo em Angola. Neste
ano, representou o Brasil na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque,
falando sobre o movimento #15contra16, de luta contra a redução da
maioridade penal. “Quando iniciei a faculdade, fiquei frustrada: ninguém
sabia o que era educomunicação. Quase entrei em crise, porque não
gostava tanto de escrever. Mas ter participado da Imprensa Jovem e do
movimento negro me deu forças. Descobri que minha vocação é usar a
comunicação para transformar vidas”, afirmou a jovem.
“Comecei a ir ao Educom.Rádio porque ia ter lanche e futebol. Mas
logo fui surpreendido pela experiência de diálogo horizontal entre
professores e estudantes. Ter direito a voz foi uma experiência
marcante, transformadora, um divisor de águas na minha vida”, revelou
Dodô. Ele também se formou em Jornalismo, estudou durante um ano e sete
meses nos Estados Unidos (com bolsa de estudos conquistada por ser bom
atleta) e, agora, está fazendo mestrado na ECA/USP.
Já para Cícero Ivanilson, a educomunicação inicialmente foi uma
válvula de escape para enfrentar o preconceito que sofreu na escola, por
ser negro e nordestino. Ele chegou a São Paulo em 2013, vindo de Crato,
no Ceará. “Participei do Nas Ondas do Marili durante dois anos, mas
pareceram dez, de tão intensos. A Imprensa Jovem me ajudou a consolidar e
afirmar a minha identidade”, disse o jovem, que foi muito aplaudido ao
afirmar que pretende seguir carreira docente, como professor de
Português.
Laís Costa, que também participou do Educom. Rádio, foi uma das
primeiras integrantes da Imprensa Jovem. “Eu fiz de tudo: fui mestre de
cerimônias, sonoplasta, editora, repórter, formadora. É uma alegria
estar aqui, rever tanta gente querida. Não consigo parar de sorrir. Se
daqui a 10 anos me convidarem novamente, eu virei, mesmo que esteja nos
Estados Unidos”, ressaltou a jovem.
Diálogo II – Desafios da educomunicação na rede - O
coordenador do Núcleo de Educomunicação, Carlos Lima, saudou os
participantes com uma breve fala sobre as dificuldades enfrentadas pelo
projeto e, principalmente, sobre o seu crescimento e vários frutos já
colhidos: “A educomunicação em nossas escolas, codinome projeto
Educom.Rádio, se transformou em Programa Nas Ondas do Rádio e agora em
Núcleo de Educomunicação. Obrigado aos educadores apaixonados que não
olham as desconfianças e levam adiante seus projetos com garra, como
guerreiras e guerreiros. Obrigado aos estudantes, não alunos, por vocês
têm luz, e por isso devem ter suas vozes ouvidas na construção de
políticas públicas”.
O segundo painel do seminário, “Diálogo II – Desafios da
educomunicação na rede”, teve o formato de depoimentos entrecortados por
poesias do “Arte e Intervenção Social”. Os convidados eram: Cristina
Massei, gestora de Tecnologias para Aprendizagem - Diretoria Regional de
Educação - DRE Campo Limpo; Maria Rita Teixeira de Araújo, repórter do
projeto Rádio JMS 4.0, da EMEF Gal. Júlio Marcondes Salgado; Nalva
Marques, co-coordenadora do projeto Rádio Cartola, da EMEI Agenor de
Oliveira Cartola; e Silene Lourenço, formadora do Núcleo de
Educomunicação.
Maria Rita, que desde 2013 atua na Rádio JMS, também destacou o
trabalho árduo, a persistência e os muitos resultados que a Imprensa
Jovem gera: “Perdi a vergonha, melhorei minhas notas, fiz novos amigos,
conheci novos lugares. Passei a pensar mais em equipe: agora é nós, no
lugar do eu. Mas tudo isso não foi fácil, de uma hora para outra: foi um
processo”.
Seminário
contou com a cobertura educomunicativa da Rádio JMS. Na foto, registro
do depoimento da estudante Maria Rita Teixeira de Araújo. Crédito:
Regina Vilela
Desafios também não faltaram (e não
faltam) à pioneira Rádio Cartola, criada em 2013. “Mas gente apaixonada
contamina. Com muito esforço, aos poucos fomos ganhando a confiança da
gestão”, explicou Nalva. “Não há muito material para educação infantil
sobre educomunicação. Por isto, estamos produzindo o nosso”, completou
ela.
Cristina contou que entrou em contato com o Educom.Rádio em 2004,
quando professora da Informática Educativa. Por meio do seu relato, ela
aproveitou para listar alguns conselhos preciosos. Entre eles: ouvir
pessoas mais velhas e valorizar a experiência como material de reflexão
(e não repetição automática) e compreender que um conhecimento não é
mais importante do que o outro, já que eles se complementam.
Silene, que é graduada em História e está concluindo o doutorado em
Ciências da Comunicação na ECA/USP, compõe a equipe de formadores do
Programa Nas Ondas do Rádio desde 2010. Ela lembrou emocionada os
percalços e vitórias da implementação da política pública de
educomunicação da Prefeitura de São Paulo, processo que acompanha desde
2001. E arrancou gargalhadas ao justificar por que havia trazido seu
depoimento escrito: “Se for de improviso, eu falo demais ou travo. Na
minha época não tinha Imprensa Jovem”, brincou a formadora.
Rádio Câmara - O seminário contou com tradução em
libras e transmissão ao vivo da TV Câmara. A Rádio Câmara também fez a
cobertura, que pode ser conferida neste podcast.
Visita ao Museu da Língua Portuguesa com os alunos do 4º anos.
“O tempo e eu e vc", exposição em homenagem ao mestre Câmara Cascudo, no Museu da Língua Portuguesa.
Nascido no
Rio Grande do Norte no ano de 1898 ( faleceu em 1986), Luís Câmara
Cascudo é dos maiores pesquisadores do folclore e da cultura popular
brasileira. A mostra, que está em exibição na Sala das Exposições
temporárias do Museu, é uma realização da Casa da Ribeira e do Instituto
Câmara Cascudo e sua coordenação geral é de Gustavo Wanderley.
Visitando a exposição “ O tempo e eu e vc “ o público poderá mergulhar
ludicamente no universo deste grande mestre e percorrerá áreas
expositivas sobre a cozinha brasileira, as nossas crenças e
lendas,nossas danças e misticismo. A oralidade destas tradições está
presente na obra de Câmara Cascudo e na mostra também, muito colorida e
cheia de imagens que vão agradar a todos. A exposição poderá ser
visitada até o dia 14 de fevereiro de 2016 e estará aberta ao público
nos mesmos horários de funcionamento do Museu e de sua bilheteria.
Venha viajar pelo Brasil das lendas, tradições e sabores !
Duas motivações principais respaldam a escolha da Estação da Luz para
abrigar o Museu: o edifício, um patrimônio histórico do Século XIX; e o
fato de estar localizada em São Paulo, a cidade que tem a maior
população de falantes do português no mundo.
O Museu da Língua Portuguesa conta com uma área correspondente a 4.333,62 m2 e está distribuído em 03 andares:
1) Primeiro Andar:
A ala leste do primeiro andar comporta a sala destinada às
exposições temporárias. Já a ala oeste, onde ficam a administração e o
setor educativo do Museu, dispõe de sala de aula para 50 pessoas.
2) Segundo Andar:
a) Grande Galeria: Tela de 106m de extensão com projeções
simultâneas de filmes que mostram a Língua Portuguesa no cotidiano e na
história de seus usuários;
b) Palavras Cruzadas: Totens dedicados às influências das Línguas e
dos povos que contribuíram para formar o Português falado no Brasil.
Existe ainda um totem dedicado ao Português falado nos demais países
lusófonos;
c) Linha do Tempo: Uma linha com recursos interativos onde o
visitante poderá conhecer melhor a história da Língua Portuguesa;
d) Beco das Palavras: Sala com jogo etimológico interativo que
permite ao visitante brincar com a criação de palavras, conhecendo suas
origens e significados;
e) História da Estação da Luz: Painéis que mostram um pouco da
história do edifício sede da Estação da Luz e os trabalhos de restauro
realizados antes da implantação do Museu da Língua Portuguesa.
f) Mapa dos Falares: A partir de um grande mapa do Brasil, o
visitante pode escolher uma localidade e apreciar ( ver e ouvir)
depoimentos de diversas pessoas, verificando, assim, os diversos
“falares” do brasileiro.
3) Terceiro Andar:
a) Auditório: Projeção de um filme de 10 minutos sobre as origens da Língua Portuguesa falada no Brasil;
b) Praça da Língua: Espécie de “planetário da Língua”, composto por
imagens projetadas e áudio. Uma antologia da literatura criada em Língua
Portuguesa, com curadoria de José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.
4) Elevadores
Os elevadores de acesso ao museu também são espaços expositivos,
pois permitem uma visão total da escultura “Árvore de Palavras”, de 16m
de altura, criada por Rafic Farah (nesta escultura o visitante encontra
palavras de idiomas que contribuíram para a formação do português e do
português falado no Brasil, palavras em português e a representação de
objetos e animais).
Além disso, no interior dos elevadores, os visitantes podem ouvir
uma espécie de mantra, composto por Arnaldo Antunes, que repete as
palavras “língua” e “palavra” em vários idiomas.
A exibição dos filmes, desenhos, leituras e textos a seguir tem por objetivos trabalhar com temas relacionados à diversidade étnica, consciência negra, valorização de todas as culturas, um olhar mais crítico em relação à água, àqueles que detêm o poder e como cada um de nós pode interferir na realidade que nos cerca e como temos de ter amor, amizade e que somos eternamente responsáveis pelo meio ambiente, por aquilo que cativamos.
Filme: O Pequeno Príncipe - completo
Abaixo, um trailer do original exibido
Desenho: O Pequeno Príncipe - B546 O Planeta do Tempo
Os "Pequenos Cordelistas" surgiram nas aulas de Sala de Leitura onde estudando o gênero, percebi que as crianças se identificavam com os poemas e começavam a brincar com repentes. Pensei numa forma de ampliar esses conhecimentos e propus que eles criassem seu próprio cordel, sua própria narrativa versada, relacionando com todos os textos e vídeos que haviam conhecido até então. Começavam a surgir as primeiras composições e me apaixonei pelo vi e pelo que li. Após várias reescritas, percebi que as composições formavam um pequeno livro e todo aquele trabalho e dedicação dos pequenos deveria ser partilhado com a comunidade escolar de alguma forma. Expus minha intenção do sarau para eles e foi contagiante a aceitação, após alguns ensaios eis que lá estávamos, declamando, cantando, repenteando, aprendendo, encantando corações e o melhor de tudo, nos tornando pequenos escritores: os "Pequenos Cordelistas".
vídeo: 4º A
vídeo: 4ºB
vídeo: 4º C
vídeo: 4ºD
O nosso "Clube de Leitura" contribuiu para essa grande festa com duas apresentações teatrais: "O homem na estrada" roteiro adaptado pelos alunos do cordel de Marion Villas Boas e "O homem que queria enganar a morte" do livro Procurando Assombração e outras histórias de Márcia Batista.
"O homem que queria enganar a morte"
"O homem na estrada"
Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes
POSL Valéria da Silva