Projeto desenvolvido pela professora de Artes Graciela Martins e assessoria do professor de história Gregory dos Santos Pina, sobre programas de rádio, na EMEF "Almirante Tamandaré" em 2017, com alunos do 8º ano. O projeto foi apresentado em horário do PEA - "A Pedagogia por meio de Projetos e suas contribuições para uma educação transformadora - conceitos, metodologia e avaliação", para os professores e coordenadora pedagógica Dauziley Valadão.
Contribuição: Professora Graciela Martins
Professor Gregory dos Santos Pina
POIE Maria Madalena Sercundes
Quando pensamos em campeonatos,
logo nos vem à cabeça os esportes, como futebol, o volêi, a natação. Mas o Slam
é um pouco diferente, pois são os poetas, “os atletas" e seu esporte é o verso, a rima, a poesia.
O Slam foi criado nos anos 1980 em Chicago, nos Estados Unidos, no
período em que a cultura hip hop tomava forma, mas só chegou ao Brasil nos anos
2000. O campeonato ZAP, Zona Autônoma da Palavra, foi o primeiro deles, trazido
pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, um grupo de Teatro Hip-Hop. Atualmente,
existem em torno de 30 slams no Brasil.
Aqui na nossa escola, os
estudantes tomaram contato com essa modalidade de poesia por meio de vídeos,
textos, leitura em voz alta e exercícios de entonação e expressão do corpo.
Slam significa grito, em inglês, por isso muitos dos poetas
apresentam poemas fortes, com temáticas ligadas ao seu cotidiano e à vida.
No vídeo abaixo, gravado durante uma edição do ZAP (Zona Autônoma da Palavra) é possível
entender um pouco da dinâmica desse campeonato:
Um dos exemplos levados às aulas foi o poema e a performance de Roberta Estrela D'alva, no seu slam "Garganta":
Em 2016 realizamos a 1ª edicão do Slam Tamandarééé! e contou com a participação de todos os estudantes do 5° ao
9° ano em parceria com a Sala de Leitura e Língua Portuguesa. As regras do jogo
aqui aconteceram de acordo com os slams que acontecem mundo afora: foram aceitos
apenas poemas autorais, com duração de até 3 minutos, sem acompanhamento
musical e de figurino.
Depois de muita poesia e
batalhas, com ajuda dos jurados (formado por estudantes, professoras e funcionários)
saíram dois ganhadores Fabrício (9°ano)
e Giovana (na época no 6° ano).
Abaixo é possível, conhecer um
pouco da arte dos nossos slammers ganhadores:
Depois desse campeonato interno,
esses dois estudantes nos representaram no Slam Interescolar, que aconteceu em
outubro no Centro Cultural São Paulo, localizado próximo ao metrô Vergueiro.
Devido o envolvimento dos
estudantes nessa modalidade, apontado no levantamento de interesses no ínicio
do ano pela Professora Carolina, de Sala de Leitura, esse ano realizaremos no
mês de setembro, o nosso II Slam Tamandarééé!. Preparem a caneta, o papel e dê
seu grito poético conosco!
EMEF Almirante Tamandaré promove festa junina para a comunidade
Matéria produzida pela equipe de Imprensa Jovem “Rádio Calafrio”, da EMEF Almirante Tamandaré
Matéria produzida pela equipe de Imprensa Jovem “Rádio Calafrio”, da EMEF Almirante TamandaréA Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Tamandaré, localizada no bairro da Vila Maria Alta, abriu as portas à comunidade para mais um grande encontro. A festa junina ocorreu no sábado, dia 24 de junho, das 10h às 17h, e contou com muitas comidas típicas, doces de dar água na boca, brincadeiras que fizeram a alegria da criançada (e de muito marmanjo), bingo com prêmios especiais, mercadinho com preços imbatíveis e, claro, muitas danças com as tradicionais quadrilhas.
Para a professora de Educação Física, Regina Nascimento, responsável pelas danças dos terceiros e quartos anos, "a festa foi maravilhosa, veio muita gente, os alunos dançaram muito bem, estavam bem animados e o pessoal gostou bastante!".
Apesar do trabalho, a festança valeu a pena. "A festa junina já fazia parte da nossa proposta político-pedagógica e foi uma organização bem pautada nos princípios da escola, a divisão do trabalho, as propostas, os objetivos e o que cada um iria fazer. Foi uma organização que estava programada e, ao mesmo tempo, foi super prazerosa, um momento a mais de integração entre escola e comunidade", explicou Simone Silva, coordenadora pedagógica da escola.
O correio elegante e a cadeia do amor divertiram ainda mais o público. A cada instante, um coraçãozinho era entregue ou alguém procurava pelo xerife para libertar o prisioneiro da cadeia. Outro aspecto importante é o destino da renda arrecadada que, segundo a diretora da escola, Vanessa Mesquita Machado, pode ser convertida para o Dia das Crianças, no mês de outubro e uma outra parte para a decoração da festa de formatura dos alunos do nono ano em 2018. Quem decidirá será o Conselho de Escola e a Associação de Pais e Mestres (APM).
Apresentaram-se também os alunos do Projeto de Percussão Alternativa. "Fizemos duas apresentações: uma com a música "Menina Moleca", com o maracatu, e outra com a dança dos cocos com os segundos anos", comentou Daniella Pires, professora responsável pelo Projeto.
A Imprensa Jovem Rádio Calafrio marcou presença com sua equipe realizando a cobertura jornalística com muita música desde o sol raiar! "A gente enfeitou todo o palco durante dois dias com muita alegria, mas não esperávamos que ia lotar tanto", comentou Guilherme Eduardo dos Santos Lima, aluno do quinto ano e responsável pela mesa de som.
A comunidade também fez sua parte. No refeitório e quadra, praticamente lotados, não sobrou um docinho para contar a história. Eram camisas xadrez, chapéus de palha e vestidinhos caipiras para todos os lados. Em um ambiente alegre e acolhedor, as famílias também se reuniram no pátio e, claro, comendo as delícias do "arraiá". "Eu gostei muito das danças e de ver as famílias sentadas conversando", diz Marília de Cássia, assistente de direção.
Mas como tudo na vida, acabou-se o que era doce. Assim como o poema de Carlos Drummond de Andrade que diz: "E agora, José? A festa acabou. A luz apagou. O povo sumiu. A noite esfriou", a festa do Tamandaré também chegou ao final, mas com um gostinho de quero mais.