Entendendo as pirâmides
Para orientar uma dieta equilibrada, criou-se um gráfico indicativo de porções e alimentos adequados. As sugestões dispostas na ponta da pirâmide são consumidas em pequenas quantidades; as dispostas na base, em maior quantidade e frequência. O gráfico tradicional, adotado por nutricionistas, sugere grande consumo de cereais, pães, tubérculos e raízes. Num segundo plano, hortaliças e frutas, seguidas pelo leite e seus derivados, carne e ovos. No topo estão os óleos, gorduras e açúcares (veja imagem abaixo).
PIRÂMIDE ALIMENTAR TRADICIONAL
- É a mais recente pirâmide alimentar, proposta em 2005, pelo Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. A maior inovação dessa versão da pirâmide é que, em sua base, estão os exercícios físicos e o seu maior objetivo é o controle do peso através de uma alimentação variada, balanceada e das práticas de esporte.
Importância dos Exercícios Físicos
Um dos causadores de problemas de saúde, como a obesidade, é o sedentarismo, aliado aos maus hábitos alimentares, que podem trazer outras doenças, como a alta taxa de colesterol no sangue e a diabetes. O mais preocupante é que esses males podem atingir tanto adultos quanto as crianças, que desde cedo se alimentam precariamente e não praticam atividades físicas diárias.
Os benefícios do exercício físico constante vão desde a melhoria da circulação sanguínea, a redução de gordura no corpo até o aumento da disposição e sensação de bem-estar provocada pela liberação de endorfina (hormônio da alegria).
As doenças cardíacas são prevenidas quando se prática exercícios do tipo aeróbico. Isso se reforça quando adotamos uma dieta saudável, rica em proteínas, frutas, verduras e legumes nos livrando das gorduras e diminuindo sal.
A musculação também é importante porque fortalece as fibras musculares, dando resistência física a quem pratica e melhora as dores provocadas por artroses e reumatismos. Porém, é preciso se exercitar com cuidado e com ajuda de um especialista para evitar lesões e dores.
Os elementos da Nova Pirâmide Alimentar
Base: prática de exercícios físicos diários e controle do peso;
2º andar: carboidratos integrais e óleos vegetais (azeite de oliva, óleo de girassol e linhaça);
3º andar: vegetais e frutas;
4º andar: alimentos integrais (castanhas, amendoim, feijão, ervilha e grão-de-bico);
5º andar: carne branca (peixe, frango) e ovos;
6º andar: laticínios (leite e derivados) ou suplementos de cálcio;
7º andar: carne vermelha, gordura animal, carboidratos (arroz branco, pão branco, macarrão) e doces.
As mudanças na nova pirâmide:
- Gorduras entram em destaque. Porém, as gorduras boas, provenientes das castanhas, nozes, dos óleos vegetais e da carne de peixe;
- Os carboidratos continuam exercendo a mesma importância. Mas, destacam-se os integrais em detrimento dos refinados. Os primeiros preservam, além do endosperma dos grãos, o germe e a casca, que são retirados do segundo tipo no processo de refinamento. Por causa desses elementos a mais nos grão de trigo, os carboidratos integrais têm mais fibras e nutrientes, além de menor índice glicêmico;
- Inclusão das castanhas, nozes, amêndoas e amendoins na alimentação. Esses frutos são importantes fontes de sais minerais, proteínas, vitaminas e gorduras saudáveis. São capazes de prevenir doenças hormonais como a tireoide, ajudam a diminuir o colesterol ruim do sangue e fornecem bastante energia;
- Fontes de proteína divididas em carnes brancas e carnes vermelhas. É importante optar pelas proteínas saudáveis e livres de gordura ruim. As carnes vermelhas possuem maior taxa de gordura que os ovos, frangos e peixes. Por isso, devem ser consumidas em menor quantidade.
- http://piramide-alimentar.info/a-nova-piramide-alimentar.html
Pirâmide Alimentar Afro-Baiana
Pirâmide Alimentar Mediterrânea
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2010/06/23/piramide-alimentar-mediterranea-propoe-consumo-de-azeite-vinho-e-cerveja.htm
Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/53670/a-piramide-alimentar-vegana#ixzz4GNvr0UdA
Contribuição: POIE Maria Madalena Sercundes
Para os italianos, estar à mesa é um ritual que convida à camaradagem e estimula os sentidos. Mas, na opinião dos especialistas, esses hábitos alimentares são muito mais do que um estilo de vida. Hoje, a dieta mediterrânea é considerada uma proteção contra doenças cardíacas e diabetes, redução de alergias, controle do peso, prevenção do Alzheimer, osteoporose e câncer. A lógica da pirâmide alimentar italiana parte do princípio de que, para ter saúde, não é preciso privar-se do bem-estar. O que significa que vinho, cerveja e embutidos são opções permitidas. Com moderação, é claro.
Para entender a proposta dessa nova pirâmide, antes é necessário conhecer a origem da palavra dieta – dìaita, do grego, significa estilo de vida, ou modo de conduzir a própria vida. Assim, a ideia é adotar um regime alimentar equilibrado. “Embora seja possível comer de tudo, uma coisa deve ser entendida: a dose faz o veneno”, afirma o médico Carlo Cannella, nutrólogo e professor de Ciência da Alimentação da Universidade La Sapienza, de Roma. “A dieta mediterrânea não é restritiva, pois foi idealizada para pessoas saudáveis. Porém, todo alimento, mesmo de qualidade, se utilizado de forma exagerada, só pode causar danos”, pondera o especialista.
Cannella explica que optar por esse tipo de dieta tem relação com a necessidade de uma educação alimentar. “Como no passado havia menor disponibilidade de alimentos, comia-se menos e melhor. A atividade física fazia parte da vida cotidiana, e todo esse quadro permitia que a maioria das pessoas se mantivesse em forma”, observa. Segundo o médico, com a maior oferta de alimentos e a tendência ao sedentarismo, veio o desequilíbrio e, com ele, maior risco de desenvolvimento de patologias como obesidade, doenças metabólicas, cardiovasculares e câncer. “Diante dessa realidade, as pessoas precisam ser estimuladas a perguntar o que é melhor para elas”.
Já a dieta mediterrânea evoluiu e, de acordo com a convenção promovida pelo Interuniversity International Center for Mediterranean Food Cultures Studies, em 2009, estabeleceu-se a chamada Pirâmide Mediterrânea Moderna. Ela se sustenta em quatro elementos: atividade física (exercício físico, mesmo que de forma não continuada, por pelo menos 30 minutos/dia), convívio social, aproveitamento de alimentos da estação e produtos frescos, preferencialmente de produção local, além de alto consumo de água.
A dieta possui um conteúdo energético de cerca de 2.000 kcal (recomendadas para quem tem um estilo de vida normal).
As principais refeições contém 1-2 porções de frutas; 2 ou mais porções de verduras; 1-2 porções de pão, massa, arroz ou cereais, de preferência integrais. O cardápio diário prevê 2-3 porções de leites e derivados (magros); 3-4 de óleo de oliva; 1-2 porções de frutas secas (nozes, avelãs, amêndoas etc); sementes e azeitonas; ervas, especiarias, alho e cebola (para reduzir o consumo de sal); vinho ou cerveja (moderadamente).
Há ainda a sugestão do consumo semanal de 1-2 porções de aves, 2 ou mais porções de peixes, moluscos e crustáceos; 2-4 porções de ovos; 2 ou mais porções de legumes. No topo da pirâmide indica-se 2 ou menos porções de doces, carnes e embutidos (veja imagem abaixo).
PIRÂMIDE ALIMENTAR MEDITERRÂNEA
Mas atenção! Na hora de ceder aos sabores dos embutidos, Cannela diz que todo o cuidado é pouco, pois eles são ricos em sódio e gordura. O consumo deve ser moderado e as porções se limitam a 3 por semana (50g cada), e equivalem a 3 fatias de presunto e 6-7 de salame tipo milanês. “Os embutidos fornecem proteínas de ótima qualidade, pois são ricos em aminoácidos essenciais, de fácil digestão. Fontes de vitaminas do grupo B, sobretudo B1, niacina e B12, minerais como ferro e zinco, eles são também uma alternativa à carne”, informa o nutrólogo.
O veganismo é um estilo de vida e de alimentação que, em respeito aos animais, não consome nada de origem animal. Os veganos além de não comerem produtos de origem animal, também não usam nada que tenha sido produzido com couro, lã ou qualquer produto animal usado na confecção de roupas e sapatos. Você deve imaginar que a pirâmide alimentar vegana é um pouco diferente da maioria.
Quem segue essa filosofia alimentar têm que ficar muito atento às embalagens e confiar no que elas dizem. Por isso, na maioiria das vezes, os veganos comem produtos orgânicos, grãos, frutas e verduras e raramente consomem industrializados. A pirâmide alimentar vegana é totalmente livre do consumo de laticínios e produtos animais.
A base de uma pirâmide vegana é igual a pirâmide alimentar convencional com pães e grãos. As frutas e legumes são uma parte importante da dieta vegana e no lugar do leite, entra o leite de soja e o queijo é substituído pelo tofu. Doces, açucares e óleos são indicados como alimentos que devem ter consumo moderado.
As mulheres vegetarianas e veganas também restringem o uso de maquiagens, já que a maioria das grandes marcas faz testes em animais e isso vai contra a filosofia alimentar dessas pessoas. Alguns laboratórios pararam de fazer testes em animais em respeito e ganharam a confiança dos militantes da causa animal.
Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/53670/a-piramide-alimentar-vegana#ixzz4GNvr0UdA
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