segunda-feira, 25 de junho de 2018



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Projetos de música da Tamandaré se apresentam no CEU Jaçanã

Alunos dos Projetos de Flauta, Violão e Percussão abriram os trabalhos sobre o Plano Regional de Educação
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A manhã do dia 8 de junho ficou mais sonora no auditório do Centro Educacional Unificado (CEU) Jaçanã, localizado na zona norte. Os alunos dos Projetos Mais Educação de Flauta, Violão e Percussão Alternativa da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Tamandaré, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Jaçanã/Tremembé (JT), subiram ao palco sob orientação dos professores Regiane Aparecida Silva Alves, Gregory Pina e Daniella Pires e fizeram a abertura dos trabalhos sobre o Plano Regional de Educação. 

Os pequenos músicos apresentaram a música “Peixinhos do Mar”, de Milton Nascimento, “O Sol”, da banda Jota Quest e “Minha canção”, de Chico Buarque. “Foi uma experiência muito positiva e inovadora, pois não havia planejado uma apresentação integrada a outros projetos. Foi enriquecedora essa parceria entre os ciclos. Trabalhar com música contribui nas atividades lúdicas e desperta a concentração, o raciocínio e a criatividade do educando”, comentou a professora Regiane Aparecida Silva Alves, responsável pelo projeto de Flauta.

Após as apresentações, houve a contextualização de como iniciou a elaboração do Plano Municipal de Educação até chegar na etapa regional e, em seguida, iniciaram os trabalhos nas salas a respeito das 12 metas com as propostas que as escolas enviaram. “Esse evento é muito importante porque faz parte de uma etapa de discussão do Plano de Educação para a cidade de São Paulo. Isso significa que os professores, os alunos, as comunidades e os pais podem indicar, sugerir, propor ações. É importante a participação de todos para a construção de um Plano de Educação que venha a atender os direitos das crianças, dos jovens e dos adultos”explicou Simone Aparecida Machado, Diretora Regional de Educação da DRE JT. 

O Plano Regional de Educação será construído com base no Plano Municipal de Educação, que tem o objetivo de traçar as diretrizes em todo o município de São Paulo. “Este plano não se refere somente às escolas que pertencem à Diretoria Regional de Educação Jaçanã/Tremembé. É um plano que compõe também com as escolas da rede estadual e federal, além de toda sociedade civil”, explicou Raquel da Costa Vieira, Diretora de Divisão Técnica - DICEU.

Disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br//Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/Projetos-de-musica-do-Tamandare-se-apresentam-no-CEU-Jacana

Contribuição: POIE Maria Madalena I. Sercundes
                      Professores de Projeto: Daniella Pires, Gregory Pina e Regiane Aparecida Silva Alves
                 

sexta-feira, 8 de junho de 2018





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Matemática e cultura maker no Tamandaré

Estimulados pelo movimento maker, alunos aprendem a construir sólidos geométricos
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Quem disse que para se ensinar Matemática basta giz e lousa precisa conhecer de perto as atividades desenvolvidas pelo professor Rubens Benvenuto com os alunos do sexto ano sobre sólidos geométricos - objetos tridimensionais definidos no espaço como cubos, prismas, cilindros e esferas.

Ao criar uma possibilidade diferente de aprendizagem, o professor conseguiu engajar os alunos em um assunto que geralmente tende a se restringir ao livro e ao caderno. 

Utilizando conceitos da Ludopedagogia e da cultura maker, ele propôs aos alunos algumas aulas que envolvessem conceitos matemáticos e artísticos para estimular a atenção, a compreensão, o senso estético, a criatividade e o protagonismo.

“O objetivo principal era que os alunos conhecessem os elementos através da montagem e aprendessem colocando a mão na massa, ideia principal da cultura maker. Para a efetivação dessa parte lúdica, os alunos tiveram que colocar em prática não só os conhecimentos das aulas expositivas como também a medição precisa com régua e muita atenção para a produção de cada aresta”, explicou o professor Rubens Benvenuto.

Os trabalhos sobre os prismas são continuidade do trabalho com as pirâmides. Os alunos criaram os primas utilizando palitos de bambu. Eles criaram alguns esqueletos de cubos, paralelepípedos, prisma de base triangular, prisma de base quadrada e prisma de base pentagonal para mostrar a quantidade de vértices, arestas e faces de cada. 

“Iniciamos os sólidos geométricos e fizemos uma apresentação geral, usando o material disponibilizado pela escola. Depois, fizemos a apresentação dos poliedros e dos sólidos não poliedros. Como nosso foco maior são os poliedros, os alunos fizeram os esqueletos das pirâmides e também dos prismas. A montagem dos esqueletos é exatamente para evidenciar a quantidade de vértices que as peças apresentam, a quantidade de arestas e a quantidade de faces. Em cada caso foi feito um estudo, a generalização baseada na regularidade que essas peças apresentam, da relação que existe entre o polígono da base da pirâmide e a quantidade de cada elemento: vértices, faces e arestas”, observou Benvenuto.

A cultura maker permite a desverticalização do currículo e estimula a aprendizagem através da curiosidade, do fazer e refazer, do compartilhamento de descobertas e desafios e, principalmente, faz com que o processo de ensino e aprendizagem seja mais significativo e dinâmico para o aluno.

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Contribuição: POIE Maria Madalena I. Sercundes
                                   Prof. Rubens Benvenuto