sexta-feira, 8 de junho de 2018





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Matemática e cultura maker no Tamandaré

Estimulados pelo movimento maker, alunos aprendem a construir sólidos geométricos
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Quem disse que para se ensinar Matemática basta giz e lousa precisa conhecer de perto as atividades desenvolvidas pelo professor Rubens Benvenuto com os alunos do sexto ano sobre sólidos geométricos - objetos tridimensionais definidos no espaço como cubos, prismas, cilindros e esferas.

Ao criar uma possibilidade diferente de aprendizagem, o professor conseguiu engajar os alunos em um assunto que geralmente tende a se restringir ao livro e ao caderno. 

Utilizando conceitos da Ludopedagogia e da cultura maker, ele propôs aos alunos algumas aulas que envolvessem conceitos matemáticos e artísticos para estimular a atenção, a compreensão, o senso estético, a criatividade e o protagonismo.

“O objetivo principal era que os alunos conhecessem os elementos através da montagem e aprendessem colocando a mão na massa, ideia principal da cultura maker. Para a efetivação dessa parte lúdica, os alunos tiveram que colocar em prática não só os conhecimentos das aulas expositivas como também a medição precisa com régua e muita atenção para a produção de cada aresta”, explicou o professor Rubens Benvenuto.

Os trabalhos sobre os prismas são continuidade do trabalho com as pirâmides. Os alunos criaram os primas utilizando palitos de bambu. Eles criaram alguns esqueletos de cubos, paralelepípedos, prisma de base triangular, prisma de base quadrada e prisma de base pentagonal para mostrar a quantidade de vértices, arestas e faces de cada. 

“Iniciamos os sólidos geométricos e fizemos uma apresentação geral, usando o material disponibilizado pela escola. Depois, fizemos a apresentação dos poliedros e dos sólidos não poliedros. Como nosso foco maior são os poliedros, os alunos fizeram os esqueletos das pirâmides e também dos prismas. A montagem dos esqueletos é exatamente para evidenciar a quantidade de vértices que as peças apresentam, a quantidade de arestas e a quantidade de faces. Em cada caso foi feito um estudo, a generalização baseada na regularidade que essas peças apresentam, da relação que existe entre o polígono da base da pirâmide e a quantidade de cada elemento: vértices, faces e arestas”, observou Benvenuto.

A cultura maker permite a desverticalização do currículo e estimula a aprendizagem através da curiosidade, do fazer e refazer, do compartilhamento de descobertas e desafios e, principalmente, faz com que o processo de ensino e aprendizagem seja mais significativo e dinâmico para o aluno.

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Contribuição: POIE Maria Madalena I. Sercundes
                                   Prof. Rubens Benvenuto

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